Líder da Unita critica presidente por não explicar o escândalo
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, criticou em termos fortes as autoridades angolanas por não terem reagido ao chamado “escândalo Kangamba” numa altura em que, segundo disse, se morre de fome em Angola.
Samakuva fala numa conferência de imprensa convocada para apresentar os resultados de uma visita de 21 dias que efectuou às províncias da Lunda Norte e Sul, Moxico e Malanje.
"O que eu vi ali è o que vejo pelo país, muita miséria, muita miséria, num país onde as pessoas brincam com o dinheiro," disse o líder da UNITA numa referência ás noticias de que milhões de Euros teriam sido apreendidos pelas autoridades francesas a pessoas ligadas ao general bento Kangamba.
O dinheiro teria como próprio destino o próprio general que estava no Mónaco, conhecido centro de jogo.
O General Kangamba negou no fim-de-semana qualquer envolvimento na questão afirmando que as notícias tinham sido propagadas pela oposição para denegrir o presidente José Eduardo dos Santos.
Samakuva disse ser inadmissível o que se passou.
"Falo dos dinheiros do povo que morre de fome, para se gastar em Casinos na Europa,” disse o presidente da UNITA.
“Este dinheiro é do povo, esse senhor tira dinheiro aonde? Qual é a empresa que ele tem que lhe dá tanto dinheiro, para gastar e passear-se pela Europa?” interrogou.
“Depois ainda dizem que em Angola pode se andar com dinheiro nas malas, é uma vergonha," acrescentou em referência a uma declaração de um dos detidos que tentou justificar o dinheiro afirmando ás autoridades francesas que em território angolano é normal andar-se com essas quantias.
O líder da UNITA questiona o silêncio do presidente da república perante este escândalo, relacionando-o com as mortes por fome nalgumas regiões do país, devido à seca.
"Há um silencio do presidente, não sabemos onde estk, , se está no país, as coisas acontecem aqui, o povo a morrer de fome, ninguém vai lá ver," disse Samakuva
O presidente da UNITA disse que durante o seu périplo por aquelas províncias ouviu relatos de cidadãos, queixando-se da falta de tudo: escolas, saúde ao ponto de que nalgumas zonas o refúgio a vizinha República Democrática do Congo, é a unica solução.
"Os cidadãos das áreas visitadas lamentaram a falta de medicamentos e médicos. Em certas áreas das Lundas e Moxico os cidadãos tm de se deslocar aos hospitais do Congo Democrático," disse.
O líder da UNITA disse que o programa governamental “Água para Todos” é uma “miragem”.
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Samakuva fala numa conferência de imprensa convocada para apresentar os resultados de uma visita de 21 dias que efectuou às províncias da Lunda Norte e Sul, Moxico e Malanje.
"O que eu vi ali è o que vejo pelo país, muita miséria, muita miséria, num país onde as pessoas brincam com o dinheiro," disse o líder da UNITA numa referência ás noticias de que milhões de Euros teriam sido apreendidos pelas autoridades francesas a pessoas ligadas ao general bento Kangamba.
O dinheiro teria como próprio destino o próprio general que estava no Mónaco, conhecido centro de jogo.
O General Kangamba negou no fim-de-semana qualquer envolvimento na questão afirmando que as notícias tinham sido propagadas pela oposição para denegrir o presidente José Eduardo dos Santos.
Samakuva disse ser inadmissível o que se passou.
"Falo dos dinheiros do povo que morre de fome, para se gastar em Casinos na Europa,” disse o presidente da UNITA.
“Este dinheiro é do povo, esse senhor tira dinheiro aonde? Qual é a empresa que ele tem que lhe dá tanto dinheiro, para gastar e passear-se pela Europa?” interrogou.
“Depois ainda dizem que em Angola pode se andar com dinheiro nas malas, é uma vergonha," acrescentou em referência a uma declaração de um dos detidos que tentou justificar o dinheiro afirmando ás autoridades francesas que em território angolano é normal andar-se com essas quantias.
O líder da UNITA questiona o silêncio do presidente da república perante este escândalo, relacionando-o com as mortes por fome nalgumas regiões do país, devido à seca.
"Há um silencio do presidente, não sabemos onde estk, , se está no país, as coisas acontecem aqui, o povo a morrer de fome, ninguém vai lá ver," disse Samakuva
O presidente da UNITA disse que durante o seu périplo por aquelas províncias ouviu relatos de cidadãos, queixando-se da falta de tudo: escolas, saúde ao ponto de que nalgumas zonas o refúgio a vizinha República Democrática do Congo, é a unica solução.
"Os cidadãos das áreas visitadas lamentaram a falta de medicamentos e médicos. Em certas áreas das Lundas e Moxico os cidadãos tm de se deslocar aos hospitais do Congo Democrático," disse.
O líder da UNITA disse que o programa governamental “Água para Todos” é uma “miragem”.