O Governo da Eritreia informou ao Conselho das Nações Unidas para os Direitos Humanos que a vizinha Etiópia tem planos de realizar ataques à larga escala contra o seu território.
Tal acontece depois da recente troca de tiros entre os dois países.
Os dois acusam-se mutuamente pelos ataques da semana passada que incluíram o uso de armas pesadas em Tserona, a Sul de Asmara, capital da Eritreia.
Girma Tesfay, Representante Permanente da Eritreia nas Nações Unidas, disse que há uma clara evidência de que a Etiópia adoptou uma política hostil contra o seu país.
Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Eritreia disse que os Estados Unidos instigaram o conflito, o que o Departamento de Estado disse que não correspondia à verdade.
O Embaixador da Etiópia nas Nações Unidas, Tedeka Alemu, também refutou as alegações da Eritreia.
Alemu disse que no lugar de fazer acusações sem fundamento, a Eritreia deverá se preocupar em responder às questões sobre os Direitos Humanos no tribunal das Nações Unidas.
Recentemente, uma comissão de inquérito das Nações Unidas sugeriu a submissão da Eritreia ao Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade, que incluem a colocação em regime de escravatura de mais de 400 mil pessoas.