Encerrado Centro Cultural Americano em Maputo

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Cartaz de um dos eventos promovidos pelo Centro Cultural Americano; Cammille Thurman, Darrell Green Trion, Moreira Chonguiça, em Maputo

O Centro "foi pilar das nossas iniciativas de diplomacia pública" disse o Embaixador dos EUA em Moçambique, Dennis W. Hearne

A Embaixada dos Estados Unidos encerrou oficialmente, na terça-feira, 24, o Centro Cultural Americano em Maputo, após cerca de 28 anos de funcionamento.

Uma nota da Embaixada dos Estados Unidos em Maputo diz que o Centro, também conhecido por ACC, “foi para muitos moçambicanos a sua primeira oportunidade de aprender sobre a história e cultura dos E.U.A., preparar-se para estudar nos Estados Unidos, e interagir com americanos”.

"O ACC foi um pilar das nossas iniciativas de diplomacia pública e fomentou os laços interpessoais que são fundamentais para a fundação da nossa relação bilateral", disse o Embaixador dos EUA em Moçambique, Dennis W. Hearne.

O popular Centro, localizado nas esquinas de Mao Tsé Tung e Kim Il Sung, abriu oficialmente, em 1984, como um local para partilhar informações sobre os Estados Unidos.

Em Janeiro de 1993, a sua Biblioteca Martin Luther King Jr., abriu, oferecendo aos visitantes acesso a mais de 4.000 livros em Inglês e Português, além de revistas, periódicos, jornais e filmes americanos.

O espaço também ofereceu acesso gratuito à Internet e a programas informáticos, muitas vezes o único onde os moçambicanos podiam utilizar tais serviços sem qualquer custo.

A Embaixada dos EUA recorda que o centro “acolheu uma grande variedade de audiências, desde funcionários do governo moçambicano a membros da sociedade civil moçambicana; desde artistas e músicos a jovens interessados em aprender Inglês ou em participar num programa de intercâmbio do governo dos EUA”.

Aquela missão diz que irá retomar "programas e serviços importantes, presencial e virtualmente, na nova Embaixada, na Avenida da Marginal e em novos Espaços Americanos em todo Moçambique nos próximos meses".

A Embaixada realça que a saúde e a segurança continuam a ser as suas principais preocupações.

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