A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) reúne-se a partir desta quarta-feira,13, em conferência anual, para exigir do governo reformas que tornem a agricultura mais sustentável e competitiva.
De imediato, os empresários querem uma redução de 32 para 10 por cento do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRPC).
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Esse será um dos temas dominantes do encontro, que deverá contar com a presença do Chefe de Estado noçambicano, Filipe Nyusi.
Os empresários consideram que a taxa de 32 por cento do IRPC é sufocante para os agricultores.
O Presidente da CTA, Agostinho Vuma, afirmou que a falta de apoio a agricultores de pequena e média escalas, afecta os investimentos.
Para Vuma, "a não renovação de incentivos que eram concedidos à actividade agrícola, no que se refere ao IRPC, constitui um retrocesso e uma alteração do ambiente de negócios".
Os empresários moçambicanos precisam também de uma legislação fiscal que dê incentivos e proteja a indústria nacional para esta poder competir no mercado.
Na conferência anual do sector privado, com a duração de dois dias, irão participar também a maior parte dos ministros moçambicanos, particularmente os ligados à área económico-financeira.