Arrancou nesta quarta-feira, 5, em Malabo, capital da Guiné Equatorial a primeira cimeira de negócios dos países da lusofonia, que coincide com o Dia da Língua Portuguesa
São Tomé e Príncipe é o único país representado ao mais alto nível com o Presidente da República, Evaristo Carvalho, para quem o evento pode ser um passo importante para o acordo de mobilidade entre os membros da CPLP.
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“É uma conferência que pode ser histórica. A nossa comunidade tem-se debruçado sobre a questão da mobilidade entre os Estados membros e esta cimeira de negócios mostra a importância de livre circulação na CPLP. Espero que possamos dar passos em frente neste sentido”, disse Carvalho.
Diversas empresas e empresários nos domínios da banca, turismo, gás, agricultura e pescas participam no encontro à procura de oportunidades de negócio.
A Guiné Equatorial é o terceiro país produtor do petróleo da África Subsaariana, a seguir à Nigéria e a Angola.
O embaixador guieense em Portugal, Tito Umba Ada, destaca também a posição geoestratégica do seu país a favor da comunidade.
“Estamos no epicentro de África Central, somos membros da Comunidade Económica de África Central, estamos na CEMAC e somos um dos primeiros países a ratificar o acordo de livre comercio em África, e esta plataforma pode ser uma grande oportunidade para que os países da CPLP possam fazer negócio a partir de Malabo”, defendeu Umba Ada.
Portugal foi o único estado membro cujo governo não se fez representar oficialmente na primeira cimeira de negócios da CPLP, em Malabo, facto que o presidente da Confederação Empresarial da Comunidade, Mário Simões lamenta e considera "uma mágoa" .
A iniciativa é da Confederação Empresarial dos Países de Língua Portuguesa, que reúne cerca de 250 empresários.