O ministro da Economia e Planeamento de Angola, Pedro Luís da Fonseca,anunciou na segunda-feira, 12, em Luanda, que a actividade económica e produtiva fica agora reservada ao sector empresarial privado, passando o Estado a limitar-se à promoção do crescimento da economia.
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Num encontro com empresários, que visou a apresentação do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi), Pedro Luís da Fonseca reconheceu ser “desfavorável” para o Estado concorrer com o sector privado.
Entretanto, o empresário e líder da Associação Industrial de Angla (AIA), José Severino, defende a descentralização e a livre iniciativa económica deixando que tudo se decida a partir de Luanda.
Por seu turno, a empresária Filomena Oliveira chamou a atenção para o facto de o Estado continuar a criar projectos para o desenvolvimento económico do país sem uma prévia consulta aos empresários e sem uma análise auto-crítica sobre o desempenho dos programas anteriores.
O ministro de Economia reiterou que o Estado compromete-se a “melhorar o ambiente de negócios, Incentivar o investimento, consolidar as infra-estruturas físicas, reforçar o capital organizativo e digital de Angola, bem como qualificar os recursos humanos, promover o estabelecimento de parcerias estratégica se aproveitar experiência de países bem sucedidos”.
O Governo promete dinamizar os polos de desenvolvimento industrial de Viana e Bom Jesus, em Luanda,do Lucala, no Kuanza Norte, do Negage no Uíge,da Caála, Huambo, e os de Catumbela e Futila, localizados Benguela e Cabinda, respectivamente.