Um destacado empresário da Huíla disse que a diversificação da economia angolana deveria ter sido feita há muito tempo pois agora os riscos são bem mais visíveis.
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O presidente cessante da associação agro-pecuária, comercial e industrial da Huíla, AAPCIL, António Lemos, que antevê tempos mais difíceis, acredita que a aposta na diversificação da economia para além de investimentos em sectores como a agricultura e indústria passa também pela defesa do empresariado nacional.
“ Devemos ter coragem para tomar as decisões que tivermos de tomar sejam elas as que forem, mas é preciso proteger os empresários nacionais, é preciso proteger uma classe empresarial nacional forte, rica com poder para competir pelo menos com as economias que se vão abrir com a abertura efectiva do mercado da SADC”, disse.
António Lemos que deixa a AAPCIL ao fim de 14 anos a frente da classe que reúne os empresários da região diz sair com o sentimento do dever cumprido e aponta como maior legado o facto da AAPCIL se transformar no maior parceiro credível do executivo.
“Não acreditamos de maneira nenhuma que seja possível fazermos desenvolvimento sem haver uma relação muito próxima entre a classe empresarial e a governação”, disse afirmando contudo que essa relação nunca deve ser baseada em “nos tornarmos dependentes do poder”.
“ Nós somos uma associação completamente independentes representamos a classe empresarial e queremos manter esta parceira com o governo mas mantendo-nos sempre independentes do poder”, afirmou
A eleição dos novos órgão sociais da AAPCIL deve acontecer no próximo mês de Março.