Mais de 70 famílias na aldeia de Monconje, na província angola de Cabinda, viram as suas propriedades destruídas por uma empresa estrangeira que faz a exploração de inertes naquela zona.
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A denuncia é da Associação de Desenvolvimento para Cultura dos Direitos Humanos de Cabinda (ADCDH), que acrescenta ainda a destruição de uma parte da Estrada Nacional 120.
Nem os rios foram poupados pelos trabalhos de extraçao da empresa, de acordo com a ADCDH.
“A exploração de pedras em Cabinda na minha aldeia de Monconje está a criar constrangimentos às famílias e a empresa estrangeira não se responsabiliza pelos danos causados”, acusa Alexandre Kuanga, coordenador da ADCDH.
A população da aldeia de Monconje em Cabinda vive essencialmente da agricultura e da caça.
Kuanga adianta que, para além das propriedades destruídas, os rios que abastecem a população de água “também não foram poupados”.
Aquele activista acrescenta que a Administração e o Governo terem colocado tanques de água no local “nunca houve água”.
O Governo de Cabinda não se pronunciou sobre a situação.