A comunidade internacional diz estar a seguir com atenção e apreensão os desenvolvimentos políticos em Moçambique.
Esta preocupação foi manifestada pelo chefe adjunto da missão do Reino dos Países Baixos em Moçambique, Jan Huesken, em nome dos países representados no país.
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O diplomata frisou que os investidores com interesse no país são os que mais apreensão revelam e chamou a atenção para que o Gvoerno tenha em conta que este é um ano decisivo para os investimentos para a exploração do gás na bacia do Rovuma, onde a multinacional norte-americana, Anadarko, e a italiana ENI, projectam fazer o mais investimento da África Austral.
“A paz e a democracia são dois elementos importantes para efectivar o potencial económico e social do país. a segurança e a estabilidade política são condições primordiais para a vida de todo o cidadão moçambicano e desenvolvimento do país. Como atrair e manter investimentos numa situação de tensão?”, questionou o chefe adjunto da missão do reino dos países baixos em moçambique.
Nesta quinta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação reuniu-se com o corpo diplomático acreditado no país à porta-fechada, onde se falou de tudo um pouco, mas desconhecem-se os detalhes.
No final, o porta-voz, do encontro disse que os parceiros internacionais ficaram satisfeitos com as soluções que o Governo deu, que apontam o diálogo como a saída para o actual clima de confrontação armada, actualmente circunscrita no centro do país.