Analistas em Luanda projetam uma batalha judicial entre Angola e a empresária Isabel dos Santos, acusada de 11 crimes no processo que envolve a sua gestão na petrolífera estatal angolana, entre 2016 e 2017.
O procurador-geral da República confirmou, esta semana, a entrada em tribunal do processo crime contra Isabel dos Santos.
Em declarações à Televisão Pública de Angola, Hélder Pitta Groz acrescentou que, neste processo, estão ainda arrolados três cidadãos portugueses, integrantes da equipa que trabalhou com a empresária, Isabel dos Santos como Presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
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O procurador confirma, por outro lado, que os advogados da empresária já foram igualmente notificados do teor da acusação.
O Ministério Público angolano aponta várias irregularidades, entre as quais um esquema de gestão paralela e contratos celebrados com empresas a si ligadas, através das quais foram feitos pagamentos ilegais.
Segundo o despacho, datado de 11 de Janeiro, os arguidos causaram ao estado angolano um prejuízo superior a 208 milhões de dólares, envolvendo salários indevidamente pagos, vendas com prejuízo, fraude fiscal e pagamentos fraudulentos a empresas.
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