Em Angola, o artesanato urbano ganha expressão. O impulso é dado por um movimento que, desde 2011, organiza uma feira especializada no calçadão da Ilha de Luanda.
Verena Góis, uma das organizadoras, recorda que tudo começou num núcleo de amigas apaixonadas pelo artesanato. “Começamos com 11 expositores, mas agora a média, por feira, é de 40. A nossa ideia é mostrar o crescimento e a diversidade do artesanato em Angola”, explica.
Góis diz que a organização é cautelosa. “Explicamos a todos os artesãos para não produzirem nada com marfim ou partes de outros animais em extinção”, adianta.
Este cuidado com o meio ambiente está também na agenda de outra artesã. Virgínia Inglês, que muitas vezes usa vidro, aposta na reciclagem, “porque é preciso diminuir lixo e ter a consciência de um mundo melhor para os que vêm depois de nós”.
No início, a Feira de Artesanato Urbano de Angola parecia dedicada aos estrangeiros, mas o cenário mudou, e, tal como diz Góis, “é diferente, é mais virada para os nacionais e muda a vida dos artesãos”.
Esta semana, a feira é destaque em Artes & Entretenimento. Acompanhe:
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