Alguns economistas dizem ser necessário avaliar com cautela os elogios e as projecções que o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz relativamente a Moçambique, porque a sua economia ainda tem sérios problemas, que podem fazer com que as previsões não se concretizem.
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Uma missão do FMI, chefiada por Ricardo Veloso, esteve recentemente em Moçambique, tendo sublinhado que a pesrpectiva, a curto prazo, é de uma recuperação gradual e ampla da actividade económica e uma inflação controlada.
Veloso afirmou que se projecta um crescimento real do Produto Interno Bruto de cerca de 3,5 por cento em 2018, acelerando-se para 4 a 4.5 por cento em 2019, esperando-se que a inflação permaneça nos 6.5 por cento este ano e que desça para 5.5 por cento no próximo.
Relativamente à preparação do Orçamento de Estado para 2019, o FMI recomenda a submissão de uma proposta orçamental sustentada por pressupostos macroeconómicos realistas, bem como por projeção de receita e despesa prudentes.
Do lado da receita, o FMI recomenda a eliminação das isenções do Imposto sobre o Valor Acrescentado-IVA, à excepção de bens da cesta básica.
Entretanto, alguns economistas dizem que previsões a prazos curto ou médio devem ser sempre acauteladas, porque podem existir muitos factores que alterem completamente que as projecções que possam existir.
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