O Governo do Estado americano da Geórgia ordenou nesta quarta-feira, 11, a recontagem manual dos votos da eleição do passado dia 3, devido à diferença mínima entre o Presidente Donald Trump e o candidato democrata e projectado pela impensa como vencedor Joe Biden.
Com quase todos os votos contados no Estado, Biden está à frente de Trump por 14.112 votos dos quase 5 milhões expressos nas urnas.
O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, republicano, disse que queria que Trump ganhasse a eleição, mas rebateu as alegações dos republicanos de que a contagem dos votos da Geórgia tivesse registado ilegalidades.
A Geórgia não vota num candidato presidencial democrata desde 1992.
Ao anunciar a "inspeção rigorosa" da votação na Geórgia, Raffensperger cercou-se de funcionários eleitorais locais e expressou apoio e admiração pelo seu trabalho.
“O trabalho deles é difícil. Eles fizeram o seu trabalho ”, disse Raffensperger.
Ele acrescentou que vai convidar observadores democratas e republicanos para assistirem à recontagem porque "há muita coisa em jogo".
Os boletins de votos serão reexaminados em computadores no Estado, ao mesmo tempo que haverá uma supervisão manual.
Admite-se que a recontagem estará concluída até 20 de novembro.
“Isso ajudará a aumentar a confiança”, reiterou Raffensperger, sublinhando que “será uma auditoria e uma recontagem ao mesmo tempo”.
De acordo com os resultados provisórios, por confirmar oficialmente, Joe Biden conquistou os votos necessários para ser considerado vencedor, mas o Presidente Donald Trump recorreu aos tribunais por considerar que houve fraude.
Na contagem que projectou a vitória do democrata, a imprensa americana não incluiu os resultados dos Estados da Geórgia, Carolina do Norte e Arizona, onde a diferença de votos é muito pequena.
Na Carolina do Norte, Donald Trump lidera a contagem, enquanto em Arizona Joe Biden segue na frente.