O Conselho de Ministros marcou a realização de eleições intercalares do Municipio de Nampula a 24 de Janeiro de 2018.
O processo visa a substituição do edil Mahamudo Amurane, assassinado por indivíduos ainda desconhecidos, a 4 de Outubro.
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Amurane foi interinamente substituído pelo presidente da Assembleia Municipal de Nampula, Manuel Tocova, que de imediato envolveu-se em polémica.
Uma das primeiras medidas de Tocova foi a exoneração de vereadores do elenco de Amurane, substituindo-os por indivíduos que haviam sido afastados pelo finado, alguns dos quais envolvidos em casos de corrupção.
Tocova fez tais nomeações após advertência de estar a cometer ilegalidades. Na sequência, o Tribunal de Nampula condenou-o a três meses de prisão com pena suspensa de um ano pelo crime de desobediência.
Já não está em parte incerta
Ontem, Tocova disse a nossa correspondente em Nampula, Adina Sualehe, que é alvo de perseguição, daí a opção de se refugiar “em parte incerta”.
Hoje, 6, a imprensa de Maputo reporta que Tocova mudou a versão sobre a sua ausência da cidade Nampula afirmando que está fora para tratar assuntos familiares.
Ele insiste que não cometeu nenhum erro nas nomeações, apesar de ter sido condenado.