O presidente do Supremo Tribunal egípcio, Adly Mansour, tomou hoje posse como presidente interino.
O Egipto já tem um presidente interino depois dos militares terem deposto ontem o primeiro presidente eleito democraticamente, Mohamed Morsi.
O presidente do Supremo Tribunal egípcio, Adly Mansour, tomou hoje posse como presidente interino numa cerimónia transmitida pela televisão nacional e na qual prometeu respeitar os valores da revolução egípcia.
Junto ao Tribunal, opositores do deposto presidente Morsi entoavam palavras de ordem de apoio à sua deposição enquanto agentes da polícia e elementos do exército patrulhavam as ruas da capital.
Antes da sua detenção Morsi criticou as forças armadas dizendo que as suas acções constituíam um autêntico golpe de estado e apelou aos egípcios para que rejeitassem a intervenção dos militares.
Numa alocução televisiva o chefe das forças armadas egípcias, o general Abdul al-Sisi afirmou contudo que o exército só estava a responder aos apelos populares.
Na ocasião al-Sisi anunciou a suspensão da constituição, aprovada há apenas 6 meses, e delineou um roteiro para o país.
O plano inclui a criação de um painel para rever a constituição, a formação de uma comissão de reconciliação nacional e a realização de novas eleições presidenciais e legislativas.
Sucedem-se entretanto as reacções à deposição do presidente egípcio.
Aqui nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama, ordenou que fosse revisto o auxilio americano ao Egipto depois do afastamento do primeiro presidente democraticamente eleito Mohamed Morsi.
Obama manifestou-se profundamente preocupado com a decisão dos militares e apelou para o regresso à democracia o mais rapidamente possível.
Apelou igualmente aos militares egípcios para que garantam os direitos cívicos durante a transição.
Por seu lado, o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon descreveu a situação no Egipto como sendo volátil e apelou ao regresso à liderança civil o mais depressa possível.
O presidente do Supremo Tribunal egípcio, Adly Mansour, tomou hoje posse como presidente interino numa cerimónia transmitida pela televisão nacional e na qual prometeu respeitar os valores da revolução egípcia.
Junto ao Tribunal, opositores do deposto presidente Morsi entoavam palavras de ordem de apoio à sua deposição enquanto agentes da polícia e elementos do exército patrulhavam as ruas da capital.
Antes da sua detenção Morsi criticou as forças armadas dizendo que as suas acções constituíam um autêntico golpe de estado e apelou aos egípcios para que rejeitassem a intervenção dos militares.
Numa alocução televisiva o chefe das forças armadas egípcias, o general Abdul al-Sisi afirmou contudo que o exército só estava a responder aos apelos populares.
Na ocasião al-Sisi anunciou a suspensão da constituição, aprovada há apenas 6 meses, e delineou um roteiro para o país.
O plano inclui a criação de um painel para rever a constituição, a formação de uma comissão de reconciliação nacional e a realização de novas eleições presidenciais e legislativas.
Sucedem-se entretanto as reacções à deposição do presidente egípcio.
Aqui nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama, ordenou que fosse revisto o auxilio americano ao Egipto depois do afastamento do primeiro presidente democraticamente eleito Mohamed Morsi.
Obama manifestou-se profundamente preocupado com a decisão dos militares e apelou para o regresso à democracia o mais rapidamente possível.
Apelou igualmente aos militares egípcios para que garantam os direitos cívicos durante a transição.
Por seu lado, o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon descreveu a situação no Egipto como sendo volátil e apelou ao regresso à liderança civil o mais depressa possível.