Testemunhas disseram ter ouvido estrondos de armas pesadas no Cairo e noutras cidades
Pelo menos seis pessoas foram mortas hoje, quando as forças segurança dispararam gás lacrimogéneo e balas de borracha contra os manifestantes que tentavam bloquear ruas em desafio ao estado de emergência imposto pelo governo.
As imagens da televisão estatal egípcia mostraram confrontos violentos entre os manifestantes e agentes de segurança na cidade de Tanta ao norte do país. As notícias davam conta que as forças de segurança tinham disparado gás lacrimogéneo e balas de borracha contra os apoiantes do presidente deposto Mohamed Morsi.
Dezenas de milhares de adeptos de Morsi saíram as ruas por todo o país depois da sessão de oração desta Sexta-feira.
O partido de Irmandade Muçulmana de Mohamed Morsi tinha apelado para um “dia de raiva” durante o dia de hoje, quando já passaram 48 horas depois da dispersão sangrenta pela polícia de dois pontos de concentração no Cairo de apoiantes do presidente deposto.
O governo indicou que 638 pessoas foram mortas, mas a Irmandade Muçulmana adianta que o número de mortos anda a volta de um milhar.
As autoridades que impuseram o estado de emergência, assumiram publicamente que autorizaram o uso de meios letais contra manifestantes violentos, depois de alguns deles terem incendiado edifícios governamentais, igrejas e delegacias de polícia.
Os restos mortais de alguns indivíduos mortos durante a repressão da Quarta-feira continuam ainda num mercado transformado em morgue, a espera que a família os venha recolher. Alguns familiares queixaram-se no entanto que estavam foram coagidos a declarar outras causas da morte que não a repressão, a fim de os recuperar.
As imagens da televisão estatal egípcia mostraram confrontos violentos entre os manifestantes e agentes de segurança na cidade de Tanta ao norte do país. As notícias davam conta que as forças de segurança tinham disparado gás lacrimogéneo e balas de borracha contra os apoiantes do presidente deposto Mohamed Morsi.
Dezenas de milhares de adeptos de Morsi saíram as ruas por todo o país depois da sessão de oração desta Sexta-feira.
O partido de Irmandade Muçulmana de Mohamed Morsi tinha apelado para um “dia de raiva” durante o dia de hoje, quando já passaram 48 horas depois da dispersão sangrenta pela polícia de dois pontos de concentração no Cairo de apoiantes do presidente deposto.
O governo indicou que 638 pessoas foram mortas, mas a Irmandade Muçulmana adianta que o número de mortos anda a volta de um milhar.
As autoridades que impuseram o estado de emergência, assumiram publicamente que autorizaram o uso de meios letais contra manifestantes violentos, depois de alguns deles terem incendiado edifícios governamentais, igrejas e delegacias de polícia.
Os restos mortais de alguns indivíduos mortos durante a repressão da Quarta-feira continuam ainda num mercado transformado em morgue, a espera que a família os venha recolher. Alguns familiares queixaram-se no entanto que estavam foram coagidos a declarar outras causas da morte que não a repressão, a fim de os recuperar.