O Egipto denunciou, hoje, 48 pessoas à Justiça Militar do país, por suspeita de envolvimento com três ataques a bomba mortais e os acusou de serem militantes do Estado Islâmico.
A minoria cristã do Egipto tem sido atacada nos últimos meses. Dois ataques a bomba em Alexandria e Tanta mataram mais de 45 pessoas em abril, meses após um bombardeamento perto da Catedral Copta do Cairo ter deixado mortos.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por todos os ataques.
O Procurador Nabil Sadek disse neste domingo que alguns dos suspeitos tinham posições de liderança do Estado Islâmico e formaram células no Cairo e na Província de Qena para conduzir os ataques às igrejas.
O Egipto enfrenta uma insurgência, que já dura três anos, liderada pelo Estado Islâmico que se intensificou após o general, que se tornou presidente, Abdel Fattah al-Sisi, conduzir o Exército na derrubada do presidente Mohamed Mursi em 2013, no meio a protestos contra o seu governo.