O primeiro-ministro interino Hazem el-Biblawi está a formar governo, que deverá incluir postos a serem atribuídos à Irmandade Muçulmana e aos ultra-ortodoxos do Al-Nour.
Estes dois partidos fazem parte dos que criticam o plano de transição anunciado após o derrube pelos militares do presidente Morsi. Plano que prevê emendas à constituição e a realização de eleições parlamentares e presidenciais.
A Irmandade Muçulmana levanta objecções à formação do governo interino e exige a devolução do poder a Morsi. Um porta-voz do grupo disse que não aceitarão qualquer oferta de inclusão na nova administração.
Tudo isto enquanto militares e irmandade se continua a culpabilizar mutuamente pela violência de segunda-feira, em que morreram 51 pessoas, e levou à detenção e à emissão de mandatos de captura contra dirigentes da irmandade, como o seu líder espiritual.
A Ana Guedes conversou com Raul Braga Pires, especialista em assuntos do Norte de África e Médio Oriente e doutorando Estados islâmicos em Rabat, Marrocos. A Ana Guedes conversou com ele sobre os últimos acontecimentos, o uso dos ultra-ortodoxos do al-Nour, e a necessidade de não se deixar que a irmandade muçulmana se auto-exclua ou seja excluída.
Outro ponto que se debate é se a Revolução no Egipto estava inacabada.
Ouça a entrevista com Raul Braga Pires carregando no link acima
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A Irmandade Muçulmana levanta objecções à formação do governo interino e exige a devolução do poder a Morsi. Um porta-voz do grupo disse que não aceitarão qualquer oferta de inclusão na nova administração.
Tudo isto enquanto militares e irmandade se continua a culpabilizar mutuamente pela violência de segunda-feira, em que morreram 51 pessoas, e levou à detenção e à emissão de mandatos de captura contra dirigentes da irmandade, como o seu líder espiritual.
A Ana Guedes conversou com Raul Braga Pires, especialista em assuntos do Norte de África e Médio Oriente e doutorando Estados islâmicos em Rabat, Marrocos. A Ana Guedes conversou com ele sobre os últimos acontecimentos, o uso dos ultra-ortodoxos do al-Nour, e a necessidade de não se deixar que a irmandade muçulmana se auto-exclua ou seja excluída.
Outro ponto que se debate é se a Revolução no Egipto estava inacabada.
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