Já são quatro os declarantes ouvidos no processo das dívidas ocultas. A lista de espera ainda é longa, mas os poucos ouvidos trouxeram confirmação e divergências que baralham ainda mais o julgamento.
Henriques Gamito, ex-administrador de uma das empresas do calote e trouxe a primeira contradição.
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Numa audição que durou mais de seis horas, Gamito disse ter assinado o contrato de fornecimento da EMATUM, sem ter visto o Estudo de viabilidade, situação que gerou indignação e um rasto de suspeição no tribunal.
Raufo Ira é o mais recente declarante. Foi ouvido na noite desta terça-feira (2) e confirmou o que Antônio Carlos do Rosário, o principal arguido ouvido, nunca aceitou, relativo à Proindicus.
Veja Também Dívidas ocultas: “Estamos aqui diante de uma farsa” diz António Carlos do Rosário"A constituição da Proindicus resultou de uma orientação recebida numa reunião realizada no Ministério da Defesa Nacional, onde esteve presente António Carlos do Rosário e Teófilo Nhangumele" disse Raufo, que foi administrador daquela empresa, confirmando a ligação entre Rosário e Nhangumele.
São cerca de 70 declarantes ainda por ouvir, num processo que promete ser mais longo do que se esperava e que vai dar ainda muito pano para manga neste processo.
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