Cerca de 10 mil delegados e expositores em representação de 21 países africanos e visitantes de outros quadrantes do mundo participam na Feira Internacional de Turismo (INDABA), aberta na terça-feira, 16, na cidade costeira sul-africana de Durban.
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A feira, considerada a maior no hemisfério sul e a terceira maior do mundo, é uma oportunidade para os países mostrarem as suas potencialidades turísticas para um grande número de potenciais compradores de serviços de lazer.
África Austral é a região menos perigosa do continente africano, ameaçado por movimentos radicais como Boko Haram, e Al-Shabab, muito activos no norte e centro da África.
Durante a feira, que termina nesta quinta-feira, 18, Moçambique vai assinar um memorando de parceria com a África do Sul para a mobilização conjunta de turistas.
Os dois países flexibilizaram recentemente as medidas de concessão de vistos para atrair turistas, após um coro de reclamações de operadores turísticos contra o excesso de burocracia no processo de obtenção de vistos.
O representante da Cultura e Turismo de Inhambane, Fredson Bacar, confirmou que a flexibilização das medidas de vistos está a produzir resultados positivos na província considerada mais turística na região sul de Moçambique.
Mas há um outro desafio: a corrupção nas estradas moçambicanas envolvendo agentes da Policia.
O director do Instituto Nacional do Turismo, Albino Mahumane, reconhece o facto, mas encoraja os turistas a denunciarem actos de corrupção.
O sector de turismo sul-africano emprega mais de 1.5 milhão de pessoas na e quer aumentar para 2.2 milhões até 2026.
São estes visitantes que Moçambique quer ver partilhados através de acordo de parceria.
Angola, na fase de reabilitação das suas infraestruturas turísticas destruídas pela longa guerra civil, está ausente da INDABA, mas a embaixada está presente.