Quinze dias após a realização de manifestações em todo paísem contra o aumento do preço da gasolina, violência contra zungueiras e a proposta de alteração do estatuto das organizações não governamentais, organizações juvenis e jovens em Angola lamentam o silêncio do Governo.
Eles esperam respostas aos problemas que afectam essa faixa etária e social.
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A Voz da América contactou o secretário de Estado para Juventude, Francisco Boaventura Canjongo Chitapa, para conhecer os programas a iniciativas em curso ou em perspectiva do Governo, mas sem sucesso.
m uma palha para solucionar as preocupações apresentadas pelos manifestantes.
“Tinhamos de ver os problemas solucionados, mas não notamos qualquer mudança ou estamos sem soluções ou a máquina vai continuar a funcionar ao mesmo ritimo” lamentou.
Estas e outras situações levam o deputado da UNITA Nelito Ekuikui a classificar a juventude angolana como a mais sacrificada nos últimos anos.
“Desde que o partido que nos governa ascendeu ao poder, o segmento social mais prejudicado tem sido a juventude, ela foi votada ao abandono, daí apoiamos toda a iniciativa juvenil que visa trazer o executivo angolano a boa convivência”, afirmou o secretário-geral da organização juvenil da UNITA, JURA.
Opinião contrária tem Adilson Dias, do MPLA, quem disse estarem a ser resolvidos os problemas reclamados pelos jovens.
“É preciso que se tenha calma e que os jovens continuem a acreditar nas mudanças que vão sendo geradas pelo Presidente João Lourenço”, afirmou.
Recorde-se que estão previstas manifestações em Cabinda, Soyo e Cafunfo neste mês ta,bém contra o aumento do preço do combustível e do custo de vida.