É importante a existência de força internacional, neutra para fiscalizar a fronteira
O ministro da Informação da República Democrática do Congo afirmou que o seu país está finalmente a ser ouvido, sobre o alegado apoio do Ruanda aos rebeldes, isto após 15 anos de ser ignorado sobre o assunto.
O ministro da informação Lambert Mende sublinhou que pela primeira vez desde o derrube, em 1997, do antigo presidente Joseph Mobutu, o Congo parece ter a iniciativa diplomática.
Lambert Mende afirmou à Voz da América que o governo de Kinshasa acolheu com agrado o apelo da secretaria de Estado Hillary Clinton para que a totalidade dos países da região, incluindo o Ruanda, ajudem a desarmar os rebeldes do M23.
Mende sublinhou que os Estados Unidos e vários outros países suspenderam, ou adiaram, a assistência ao Ruanda, ajuda que ascende a várias dezenas de milhões de dólares.
“Foi nos dito que cortaram a ajuda ao Ruanda. Tal foi feito pelos Estados Unidos, a Alemanha, a Holanda, a Suécia e outros, tal como o Banco Africano de Desenvolvimento. Penso ser um sinal de que as coisas estão a mudar”.
Os observadores concordam que tenha sido um aviso ao Ruanda de que se tem estado a ajudar os rebeldes do M23 e se o continuarem a fazer, a ajuda poderá diminuir ainda mais.
Todavia o valor que foi congelado não é elevado, sustenta o analista congolês Thierry Vircoulon, que trabalha para o Grupo de Crise Internacional.
Vircoulon prevê que a assistência será descongelada dentro de poucos meses a menos que o grupo de especialistas das Nações Unidas encontre provas do apoio do Ruanda ao M23 prosseguir durante o resto deste ano.
Podem os rebeldes do M23 continuar a actuar se o apoio tiver de ser escondido da comunidade internacional? Vircoulon pensa que tal poderá ocorrer.
Mende argumenta que o M23 será mais fraco se não puder contar com o apoio militar directo do Ruanda, e insiste que o exercito congolês pode derrota-los.
Segundo Mende é importante a existência de força internacional, neutra para fiscalizar a fronteira, algo que a actual força de paz da ONU não tem mandato.
Chefes de Estado de 11 países da região dos Grandes Lagos reuniram a semana passada em Kampala, em discutiram o estabelecimento de uma força de fronteira neutra, mas não tomaram qualquer decisão sobre o envio de tropas.
Mende disse à Voz da América que a República Democrática do Congo conseguiu convencer os Chefes de Estado que a força neutral deve consistir de tropas fora da região, possivelmente incluindo capacetes azuis da ONU.
“Com o Ruanda a pressionar no sentido de uma força regional, pensamos que o Ruanda tentava obter assistência dos amigos habituais. Penso que os Chefes de Estado optaram pela nossa posição, tendo decidido por uma força internacional neutra”.
Vircoulon considera que o encontro não foi um êxito e que simplesmente adiaram as decisões necessárias.
Desconhece-se o nível de apoio ao governo de Kinshasa por parte dos vizinhos no leste, e ministro Mende não desmente informações de que grupos armados estão a receber ajuda do Uganda e da Tanzânia, bem como do Ruamda.
O encontro dos Chefes de Estados em Kampala decidiu criar uma comissão que irá apresentar, em meados de Setembro, uma proposta sobre a força de fronteira.
Entretanto, regista-se na última semana, uma trégua entre o M23 e as tropas governamentais.
O ministro da informação Lambert Mende sublinhou que pela primeira vez desde o derrube, em 1997, do antigo presidente Joseph Mobutu, o Congo parece ter a iniciativa diplomática.
Lambert Mende afirmou à Voz da América que o governo de Kinshasa acolheu com agrado o apelo da secretaria de Estado Hillary Clinton para que a totalidade dos países da região, incluindo o Ruanda, ajudem a desarmar os rebeldes do M23.
Mende sublinhou que os Estados Unidos e vários outros países suspenderam, ou adiaram, a assistência ao Ruanda, ajuda que ascende a várias dezenas de milhões de dólares.
“Foi nos dito que cortaram a ajuda ao Ruanda. Tal foi feito pelos Estados Unidos, a Alemanha, a Holanda, a Suécia e outros, tal como o Banco Africano de Desenvolvimento. Penso ser um sinal de que as coisas estão a mudar”.
Os observadores concordam que tenha sido um aviso ao Ruanda de que se tem estado a ajudar os rebeldes do M23 e se o continuarem a fazer, a ajuda poderá diminuir ainda mais.
Todavia o valor que foi congelado não é elevado, sustenta o analista congolês Thierry Vircoulon, que trabalha para o Grupo de Crise Internacional.
Vircoulon prevê que a assistência será descongelada dentro de poucos meses a menos que o grupo de especialistas das Nações Unidas encontre provas do apoio do Ruanda ao M23 prosseguir durante o resto deste ano.
Podem os rebeldes do M23 continuar a actuar se o apoio tiver de ser escondido da comunidade internacional? Vircoulon pensa que tal poderá ocorrer.
Mende argumenta que o M23 será mais fraco se não puder contar com o apoio militar directo do Ruanda, e insiste que o exercito congolês pode derrota-los.
Segundo Mende é importante a existência de força internacional, neutra para fiscalizar a fronteira, algo que a actual força de paz da ONU não tem mandato.
Chefes de Estado de 11 países da região dos Grandes Lagos reuniram a semana passada em Kampala, em discutiram o estabelecimento de uma força de fronteira neutra, mas não tomaram qualquer decisão sobre o envio de tropas.
Mende disse à Voz da América que a República Democrática do Congo conseguiu convencer os Chefes de Estado que a força neutral deve consistir de tropas fora da região, possivelmente incluindo capacetes azuis da ONU.
“Com o Ruanda a pressionar no sentido de uma força regional, pensamos que o Ruanda tentava obter assistência dos amigos habituais. Penso que os Chefes de Estado optaram pela nossa posição, tendo decidido por uma força internacional neutra”.
Vircoulon considera que o encontro não foi um êxito e que simplesmente adiaram as decisões necessárias.
Desconhece-se o nível de apoio ao governo de Kinshasa por parte dos vizinhos no leste, e ministro Mende não desmente informações de que grupos armados estão a receber ajuda do Uganda e da Tanzânia, bem como do Ruamda.
O encontro dos Chefes de Estados em Kampala decidiu criar uma comissão que irá apresentar, em meados de Setembro, uma proposta sobre a força de fronteira.
Entretanto, regista-se na última semana, uma trégua entre o M23 e as tropas governamentais.