Docentes universitários angolanos insatisfeitos com medidas tomadas pelo Governo

Universidade Agostinho Neto

Governo publicou o estatuto da carreira e anunciou eleições para os cargos da universidade público, mas falta mais

O Ministério do Ensino Superior de Angola publicou este mês o estatuto da carreira docente e assegurou que a partir de 2019 todos os cargos da Universidade Agostinho Neto passarão a ser eleitos e não nomeados.

Apesar de serem duas reivindicações dos professores, o Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES) diz que há outros problemas mais importantes que os docentes querem ver resolvidos.

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O coordenador da zona Luanda Bengo do SINPES, Carlinhos Zassala, considera que as medidas tomadas não representam nem metade das reivindicações dos professores durante anos,

"Ate este momento, o Governo e a sociedade não deram a devida importância ao ensino, que é o factor básico de desenvolvimento a nível do ensino superior”, diz Zassala para quem o Governo tem de resolver ainda o problema do “estatuto remuneratório, odo pagamento da divida pública, a reposição dos subsídios retirados há mais de oito anos, que ajudavam a equilibrar o salário e a impedir que os professores evitem o garimpo e a falta de promoções".