O Partido da Renovação Social (PRS) e o chamado grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC reagiram, esta sexta-feira, 30, ao apelo da reconciliação interna lançado por Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.
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Na quinta-feira,29, a direcção de Simões Pereira convidou os dissidentes para encontros em separado a partir da segunda-feira, 3 de Outubro.
O PRS disse apoiar a iniciativa, enquanto o grupo dos 15 parlamentares dissidentes do PAIGC, com alguma desconfiança da oferta, impôs condições para qualquer reencontro com a direção do partido.
Os deputados expulsos do PAIGC por terem desrespeitado as orientações do partido aquando da aprovação do Programa do Governo, liderado por Carlos Correia, exigem o levantamento de todas as sanções e o retorno imediato aos seus respectivos postos e funções de que foram afastados na Assembleia Nacional Popular.
Não obstante a iniciativa lançada pela direcção do partido para a tal reunificação, os 15 parlamentares, além de responsabilizarem Domingos Simões Pereira pela situação interna do partido, querem a demissão do líder do partido.
“O grupo dos 15 responsabiliza o presidente do PAIGC pelo estado de deterioração e prejuízos que provocou ao partido, consequentemente ao país, e em nome de interesses superiores do partido deve demitir-se e permitir a criação de uma Comissão de Gestão até o congresso”, exige Tumane Camará, um dos deputados expulsos.
Por sua vez, o PRS, partido que sustenta o actual Governo, pela voz do seu porta-voz, Victor Pereira, diz que a decisão “só será inteiramente aplaudida pelo Partido da Renovação Social, se for extensível a todo o povo guineense que injustamente tem sofrido com esta crise politica”.