Cerca de 25 mil casos de cancro, com destaque para o da mama e do colo de útero, são diagnosticados anualmente em Moçambique, país onde, segundo as autoridades, a mortalidade resultante desta doença tem vindo a aumentar.
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Especialistas de diferentes países, entre os quais Portugal e Brasil, participaram esta terça-feira, 01, em Maputo, numa conferência sobre o cancro da mama, para alertar a sociedade sobre as formas de prevenção e detecção precoce desta doença, com destaque na mulher.
Promovida pela organização não-governamental moçambicana Casa Rosa, a conferência teve lugar numa altura em que a mortalidade resultante do cancro, sobretudo da mama, tem aumentado cada vez mais no país.
As autoridades enfrentam algumas dificuldades para a sua prevenção, detecção precoce e tratamento.
A conferência foi antecedida pelo lançamento, esta segunda-feira, 30, igualmente em Maputo, da campanha "Outubro Rosa", destinada a mobilizar a sociedade para se preocupar com as acções de prevenção e controlo do cancro.
A directora da Agência norte-americana de Apoio ao Desenvolvimento Internacional (USAID), em Moçambique, Jennifer Adams, falando na ocasião, em nome dos parceiros do Governo moçambicano na luta contra o cancro da mama, considerou preocupante a situação decorrente desta doença.
"Em 2018, Moçambique registou perto de 25.640 novos casos de cancro, dos quais o cancro de colo do útero e da mama ocuparam o segundo e terceiro lugares", afirmou Jennifer Adams.
A ministra moçambicana da Saúde, Nazira Abdula, diz ser possível reduzir o número de mortes causadas pelo cancro da mama, através de medidas de prevenção e controlo, tendo recomendado a sua divulgação em todo o país.