Diferendos entre Presidentes da Guiné-Bissau e Guiné-Conacri podem afetar relações entre países

Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau

O Governo da Guiné-Conacri anunciou o encerramento das fronteiras com a Guiné-Bissau na semana passada, alegadamente para evitar interferências nas eleições presidenciais do próximo dia 18, assim como fez em relação ao Senegal e Serra Leoa.

No entanto, o Governo de Alpha Condé não informou as autoridades de Bissau da decisão, como reconheceu a ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa.

Analistas justificam a decisão com o alegado mau relacionamento entre Condé e Úmaro Sissoco Embaló.

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O professor de relações internacionais, Fernando da Fonseca, afirma ser perceptível “que os dois não comungam de algumas visões", o que tem dificultado as relações entre os dois Presidentes.

Em consequência, o economista Serifo So adverte para a especulação dos preços dos produtos da primeira necessidade, devido à “redução da mobilidade e da entrada desses produtos que dominam o nosso consumo”.

Em jeito de análise, o jornalista Bacar Camara recorda a recente troca de mimos, em áudios que foram divulgados nas redes sociais, entre os chefes de Estado da Guiné-Conacri e da Guiné-Bissau.

Ouça a entrevista:

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