O Governo de Moçambique e a Renamo continuam a divergir sobre as condições da suspensão da confrontação militar que não para de fazer vítimas, sobretudo na zona centro do país.
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Dois meses depois da proposta de tréguas ter dado entrada na Comissão Mista, por via dos mediadores internacionais, as duas partes concordam na necessidade da suspensão das confrontações, mas as modalidades por elas impostas continuam a condicionar qualquer avanço.
“A delegação da Renamo continua a exigir o afastamento do exército governamental da Serra da Gorrongosa como condição essencial para que as tréguas sejam efectivas e a delegação do Governo concorda com a necessidade e urgência de tréguas, mas não aceita a retirada das tropas”, explicou Mario Raffaelli, o coordenador da mediação.
Tal como as tréguas, o encontro entre os mediadores e o líder da Renamo, sitiado na Serra de Gorongosa, também continua preso por condicionalismos.
Divergências à parte, nesta quinta-feira, 15, iniciaram-se as discussões sobre o processo de descentralização, que se enquadra nas reivindicações da Renamo de governar as seis províncias onde reivindica direitos, por via dos resultados das eleições gerais de Outubro de 2014.
Até agora não informações sobre as negociações.