Moçambique assinala na quarta-feira, 4, o 25o. aniversário do Acordo Geral de Paz, com Afonso Dhlakama a garantir que do lado da Renamo não haverá qualquer disparo feito pelos seus guerrilheiros.
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Na celebração da data de assinatura, em Roma, do acordo que pos fim a 16 anos de conflito armado em Moçambique, a expectativa é que nunca mais o país volte a uma situação de guerra.
"A paz veio para ficar; esta é a mensagem que faço aos moçambicanos, para tranquilizá-los e garantir que do lado da Renamo não haverá qualquer tipo de disparo de armas, iniciado por nós", afirmou Afonso Dhlakama.
Contudo, Dhlakama exige um acordo sobre o enquadramento dos seus guerrilheiros nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), ou o país vai ter dois exércitos, um do Estado e o outro da Renamo.
O analista Adelson Rafael diz que não acreditar que isso possa ocorrer, tendo em conta o nível de aproximação que existe entre o líder da Renamo e o Chefe de Estado, Filipe Nyusi.
Na opinião daquele analista, "o que pretende o líder da Renamo é que os seus homens sejam incorporados nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique, à luz do Acordo Geral de Paz".