O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, exigiu nesta quinta-feira, 19, que seja esclarecida a morte do primeiro presidente de Moçambique.
Samora Machel morreu num acidente aéreo a 19 de Outubro de 1986, em Mbuzine, África do Sul. Passam 31 anos.
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Todas as investigações e inquéritos foram inconclusivos.
“Samora Machel nunca foi inimigo directo da Renamo. Como líder, insisto que o regime da Frelimo esclareça em que circunstâncias morreu Samora Machel,” afiançou Afonso Dhlakama, numa entrevista telefonica a partir da Gorongosa, onde se encontra refugiado desde 2016.
Dhlakama disse que logo após o acidente o governo da Frelimo acusou o regime do Apartheid de ser o responsável pela morte de Samora, tendo a África de Sul se comprometido em criar uma equipa de inquérito, que incluia a União Sovietica e Moçambique, mas os resultados se mantiveram secretos.
“Até hoje ninguém sabe, nem a Renamo, nem o povo, ninguém sabe quem organizou, planificou a morte de Samora Machel” referiu Dhlakama, acrescentando que como moçambicano “sinto-me na obrigação de exigir que a morte de Samora Machel seja esclarecida”.