Em Moçambique, depois de a Assembleia da República ter chumbado na terça-feira, 25, a proposta de criação de um Governo de gestão apresentada pelo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama volta a defender a sua ideia como forma de contornar o que ele considera de fraude generalizada nas eleições de 15 de Outubro.
Em declarações na Beira, onde iniciou ontem, 26, uma visita que o levará também a Tete, Dhlakama diz que se quisesse bater com as mãos na mesa, teria legitimidade para o fazer porque ele é que foi eleito Presidente da República.
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Afonso Dhlakama acusa ainda a Frelimo de não ter moral para recusar a proposta de um Governo de gestão e diz querer ouvir o que a população da Beira tem a dizer sobre o assunto.
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O líder da Renamo voltou a reiterar que não voltará a fazer guerra e que os problemas devem ser resolvidos na base do diálogo.
Afonso Dhlakama revelou ter recebido cartas de membros do seu partido a pedir para ele não aceitar que o país seja governado por pessoas que roubaram votos.