Aumentou para 28 o número de membros e pessoas ligadas ao Movimento Independentista de Cabinda (MIC) detidas nesta terça-feira, 29, horas antes de darem início a uma marcha para assinalar mais um aniversário do Tratado de Simulambuco, que colocou aquele território sob o protectorado de Portugal.
No fim da tarde, eles continuavam a ser ouvidos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC).
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O advogado do grupo, Francisco Luemba, confirmou as prisões e disse à VOA, na altura, que "desconhecia a acusação formal", mas acrescentou não ser difícil descortinar "que se deve à marcha que pretendiam realizar".
Luemba lamentou que desde "o início deste século, a polícia tenha optado por prender os jovens, o que não tem resolvido os problemas" e apelou ao diálogo por parte das autoridades.
O MIC tinha programado uma marcha para assinalar mais um aniversário do Tratado de Simulambuco para o dia 1 de Fevereiro, mas decidiu antecipar a marcha para hoje, em virtude de nesse dia estar prevista a realização da cerimónia de abertura do ano lectivo, com a presença do vice-presidente da República, Bornito de Sousa.
“A ideia era evitar coincidir com esse cerimónia oficial”, disse uma fonte do MIC à VOA.