O coordenador da organização não governamental Fordu Ângelo Kapuacha denuncia mais detenções e perseguição aos fiéis do líder da seita A Lua do Mundo José Julino Kalupeteka no Huambo.
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"As detenções continuam e antes de ontem f
De acordo com o jurista e activista cívico, o assunto virou negócio.
"Estão a exigir aos detidos o pagamento de uma caução de 18 a 40 mil cuanzas para serem postos em liberdade, mas sem uma acusação formal, e pelas condições em que se encontram estas pessoas, fugindo desde Abril, elas não têm qualquer poupança, são chantageadas de pagamento de caução para justificarem a sua permanência nas cadeias", continuou.
Para o jurista e activista social não existe qualquer fundamento jurídico para estas detenções.
Kapuacha acredita que a prisão de Julino Kalupeteka e seguidores é mais de carácter político.
"Se a prisão de Kalupeteka fosse do interesse da justiça já não estaria preso porque juridicamente Kalupeteka não cometeu crime nenhum, não é autor moral porque não existem provas bastantes de que tenha sido ele dado ordens para matar os nove policias, assim como ainda é nebulosa a informação de que tenham sido mesmo eles a assassinarem estes policias", questiona o advogado".
Kapuacha lembra que o líder da seita A Luz do Mundo foi detido depois de uma ordem do Presidente da Republica.
"Estas perseguições e mortes, umas públicas e outras escondidas, decorrem da execução desta ordem, significa que a ordem do PR está em curso em execução", concluiu
O Procurador Geral da Republica garantiu que 60 detidos do processo Kalupeteka já foram postos em liberdade.