As autoridades de Cabo Verde apresentaram um pedido de libertação dos polícias que ainda não obteve resposta.
O Governo de Cabo Verde pediu às autoridades guineenses que esclareçam, "com urgência", as condições e fundamentos legais da detenção, sexta-feira, de dois agentes da Direcção de Estrangeiros e Fronteiras cabo-verdianos.
Numa conferência de imprensa, a ministra da Administração Interna cabo-verdiana, Marisa Morais, indicou que, até hoje, não foi formalizada qualquer acusação aos dois agentes.
Marisa Morais adiantou que, na sequência da falta de informação sobre as razões da detenção, as autoridades de Cabo Verde apresentaram nas instâncias competentes guineenses um pedido de libertação, que ainda não obteve resposta.
O nosso correspondente em Cabo Verde, Eugénio Teixeira, falou com um analista cabo-verdiano sobre o impacto deste caso nas relações bilaterais.
Segundo ele, as relações históricas e de amizade que unem os povos de Cabo Verde e da Guiné Bissau são fortes e ultrapassam qualquer crispação nas relações políticas, entre os governos dos dois países.
A constatação é do professor e jornalista António Silva Roque, abordado pela reportagem da VOA na cidade da Praia.
Ainda assim, o nosso entrevistado reconhece que a crispação nas relações entre os dois países africanos de língua portuguesa enfraquece, a cooperação nas áreas político-diplomáticas, comerciais e outras.
Sobre a missão dos agentes policiais cabo-verdianos que se encontram detidos em Bissau, António Silva Roque considera que se tratou de uma missão normal, sendo que não se esperava esse desfecho adianta o jornalista ouvido pela VOA.
No entanto, Silva Roque acredita no desfecho positivo do caso da detenção de dois agentes da polícia cabo-verdiana que viajaram para a Guiné Bissau, na campainha de uma cidadã guineense extraditada do arquipélago.
Quanto à detenção dos polícias cabo-verdianos, a ministra da administração interna, Marisa Morais, disse o Governo do arquipélago está a acompanhar atentamente a situação, tendo afirmado que até ao momento, não se formalizou nenhuma acusação contra os agentes em causa.
Em relação às declarações das autoridades Bissau- guineenses que dizem não haver nenhum registo de entrada dos polícias de Cabo Verde na Guiné, a governante cabo-verdiana garante que há documentos da campainha área do Marrocos sobre a viagem dos agentes e da cidadã guineense extraditada para o país de origem.
Enquanto isso, o maior partido da oposição o MPD pede ao Governo que dê mais informações sobre o processo de detenção dos polícias cabo-verdianos na Guiné Bissau.
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Marisa Morais adiantou que, na sequência da falta de informação sobre as razões da detenção, as autoridades de Cabo Verde apresentaram nas instâncias competentes guineenses um pedido de libertação, que ainda não obteve resposta.
O nosso correspondente em Cabo Verde, Eugénio Teixeira, falou com um analista cabo-verdiano sobre o impacto deste caso nas relações bilaterais.
Segundo ele, as relações históricas e de amizade que unem os povos de Cabo Verde e da Guiné Bissau são fortes e ultrapassam qualquer crispação nas relações políticas, entre os governos dos dois países.
A constatação é do professor e jornalista António Silva Roque, abordado pela reportagem da VOA na cidade da Praia.
Ainda assim, o nosso entrevistado reconhece que a crispação nas relações entre os dois países africanos de língua portuguesa enfraquece, a cooperação nas áreas político-diplomáticas, comerciais e outras.
Sobre a missão dos agentes policiais cabo-verdianos que se encontram detidos em Bissau, António Silva Roque considera que se tratou de uma missão normal, sendo que não se esperava esse desfecho adianta o jornalista ouvido pela VOA.
No entanto, Silva Roque acredita no desfecho positivo do caso da detenção de dois agentes da polícia cabo-verdiana que viajaram para a Guiné Bissau, na campainha de uma cidadã guineense extraditada do arquipélago.
Quanto à detenção dos polícias cabo-verdianos, a ministra da administração interna, Marisa Morais, disse o Governo do arquipélago está a acompanhar atentamente a situação, tendo afirmado que até ao momento, não se formalizou nenhuma acusação contra os agentes em causa.
Em relação às declarações das autoridades Bissau- guineenses que dizem não haver nenhum registo de entrada dos polícias de Cabo Verde na Guiné, a governante cabo-verdiana garante que há documentos da campainha área do Marrocos sobre a viagem dos agentes e da cidadã guineense extraditada para o país de origem.
Enquanto isso, o maior partido da oposição o MPD pede ao Governo que dê mais informações sobre o processo de detenção dos polícias cabo-verdianos na Guiné Bissau.