A associação dos direitos humanos ,“Laulenu”, duvida que os antigos responsáveis do governo do Moxico, recentemente constituídos arguidos por suspeita de peculato e violação de normas do orçamento, venham a ser responsabilizados civil ou criminalmente.
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A Procuradoria-Geral da República no Moxico (PGR) constituiuarguido, no passado dia 15 de Agosto ,o ex-administrador do município do Alto Zambeze, Alexandre Paulino Bumba, por suspeita de peculato e violação de normas do orçamento.
Oex-secretário da mesma administração municipal, Augusto José Macondo Tchinhemba, e o ex-diretor do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística, Sapalo Pedro Muachissengue fazem parte do mesmoprocesso.
Na ocasião a PGR precisou que,após interrogatórios dos arguidos, foi-lhes aplicada a medida de coação pessoal de prisão preventiva.
O Ministério Público afirmou, em nota de imprensa que“ por existirem fortes suspeitas, os arguidos foram, também, indiciados nos crimes de associação criminosa, recebimento indevido de vantagens e participação económica em negócios.
Mas o líder da Laulenu Benedito Jeremias “ Dito Dalí” disse à VOA, a partir da cidade do Luena, leste de Angola, não ser pela primeira vez que altos responsáveis do governo local são indiciados nos mais diversos crimes mas que nunca são levados às barras da justiça.
Dito Dalí, o ativista que se notabilizou no processo “15+2”,diz não acreditar na justiça..
“Um antigo diretor do gabinete provincial da Educação foi indiciado mas encontra-se atualmente no Brasil, sem qualquer explicação”, fez notar o responsável associativo.
José António Victor secretário provincial adjunto do PRS no Moxico disse, por seu turno que o seu partido “ tem estado a acompanhar milimetricamente o processo a aguarda com algum interesse pelo seu desfecho”.