A organização não governamental britânica Christian Aid indica que os custos decorrentes das mudanças climáticas, em 2018, chegaram a 91 mil milhões de dólares.
Os dados estão num estudo divulgado nesta quinta-feira, 27, que indicam como principais fenómenos queimadas nos Estados Unidos, tufões no Japão e inundações na China.
Marcado por uma série de eventos extremos, 2018 foi o quarto ano mais quente já registado desde 1900, causando mortes e muitos danos.
Os cientistas indicam que nos próximos quatro anos o calor pode ser bem superior às previsõe.
A conta dos prejuízos foi calculada com base em dados de resseguradoras, bancos e governos.
A Christian Aid, que luta contra a pobreza no mundo, fez o levantamento ao somar os prejuízos causados pelos 10 eventos mais destrutivos do ano que passou, ainda sem considerar o tsunami que atingiu a Indonésia, no último fim de semana, deixando, até agora, 430 mortos e quase 1.500 feridos.
Os furacões Florença e Michael, que atingiram os Estados Unidos e parte das Caraíbas e América Central, aparecem no topo da lista, com 17 mil milhões dólares de danos económicos causados pelo primeiroe 15 mil milhões para o segundo.
A seguir surgem os incêndios de Camp Fire, na Califórnia, que mataram 85 pessoas e arrasaram a cidade de Paraíso.
O fogo causou danos entre U 7,5 e 10 mil milhões em Novembro (valor estimado entre R$ 29 e R$ 39 bilhões).
As inundações no Japão foram responsáveis por perdas entre9 e 3 mil milhões de dólares, enquanto na China as enchentes causaram prejuízos de 9,3 mil milhões de dólares
Por outro lado,, secas extremas causaram perdas de7,5 milhões de dólares no centro e norte da Europa.