Na capital de Moçambique, duas semanas depois do aluimento do que matou 16 pessoas na lixeira do Hulene, as autoridades do Município de Maputo e do Ministério da Terra e Ambiente começaram a demolir parte das residências ao redor da lixeira.
A Directora Nacional da Terra e Ambiente, Ivete Maibasse, explicou que a ideia é evacuar a zona para que a lixeira deixe de constituir perigo para as famílias.
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No total são cerca de 300 residências a serem abrangidas e para já são evacuadas para centros de acomodação, onde, dentro de tendas, vão aguardar por dias melhores.
A indefinição sobre o seu futuro está a gerar desconforto entre os afectados que questionam a maneira como a evacuação está a ser conduzida.
Tudo porque as famílias são aconselhadas a levar os seus bens, que incluem electrodomésticos e outros móveis para casas de familiares, ou para os centros de acomodação que, regra geral, são tendas reduzidas e sem muito espaço.
Nos centros de acomodação as famílias vão vivendo como podem e à mercê de ajuda humanitária que, por enquanto, ainda continua a chegar.
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