O Centro de Investigação da Universidade Lusíada de Angola prevê desafios gigantescos para a retoma da economia nacional.
No relatório apresentado nesta quinta-feira, 25, em Luanda, o centro apontou seis grandes sectores fundamentais para essa retoma, com destaque para o ambiente de negócios que, segundo o estudo, deve melhorar, caso contrário, os investidores estrangeiros que se precisam para alavancar a economia não irão a Angola.
Com base em dados do Instituto Nacional de Estatísticas e do Banco Nacional de Angola, principalmente, durante o período 2017-2022, os autores do estudo apontam que o emprego formal no ano passado desacelerou.
De 2017 a 2019, de 100 empresas criadas, só 20 por cento funcionaram
e desse número apenas dois por cento sobreviveram.
A atribuição de títulos para casas e terrenos podia, segundo o relatório, minimizar a situação.
O documento considera que a economia angolana depois de anos e anos em recessão, está agora num período de alguma recuperação.
A corrupção e o método de contratação pública por ajuste directo levado a cabo pelo Presidente da República, segundo o estudo, não ajudam a melhorar a situação.
Os autores apontam caminhos ao Executivo.
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