Deputados indicados pelo PRA-JA Servir Angola desafiados a decidir seu futuro

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Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA, (esq) e Abel Chivukuvuku, coordenador do PRA-JA Servir Angola (dir), Luanda, 18 outubro 2024

Abel Chivukuvuku diz que quem quiser assumir cargos de direção no partido têm de deixar o Parlamento

Os 13 deputados do recentemente legalizado PRA-JA Servir Angola eleitos pela lista da UNITA ao abrigo da Frente Patriótica Unida (FPU) deverão sair do Parlamento depois do primeiro congresso daquela formação política se quiserem assumir cargos de direção no novo partido.

Em declarações a jornalistas, na quarta-feira, 23, numa conferência de imprensa da FPU em Luanda, Abel Chivukuvuku disse que “quem quiser entrar nos órgãos do PRA-JA sai do Parlamento porque é uma questão legal, não é uma questão política ou de vontade”.

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Ele próprio, disse, vai suspender o mandato no Parlamento para se dedicar “exclusivamente” ao partido e à Frente Patriótica Unida (FPU), integrada pela UNITA, pelo Bloco Democrático (BD) e uma representação da sociedade civil.

A bancada parlamentar da UNITA tem 13 membros indicados pelo então projeto político PRA-JA Servir Angola que, em 2022, contribuíram para o melhor resultado de sempre do partido do “galo negro”, ao abrigo da FPU.

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A propósito da FPU, o coordenador geral do PRA-JA Servir Angola reiterou que a plataforma deve “ser mantida, reforçada, reformulada e se possível alargada”.

Na mesma ocasião, o presidente da UNITA e líder da FPU afirmou que a plataforma "acolhe com entusiasmo" a legalização do PRA-JA Servir Angola e classificou o novo partido como um "parceiro firme nesta frente".

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"A Frente Patriótica Unida felicita os membros da Comissão Instaladora do PRA-JA Servir Angola pela sua resiliência nesta luta pela legalização, que durou cerca de cinco anos", continuou Costa Júnior, sublinhando que a FPU "está ciente que tudo fará para abortar os intentos do regime para combater a Frente Patriótica Unida e estimulará a unidade no seio da Frente Patriótica Unida”.