Figuras independentes que integraram as litas dos partidos da oposição em Angola, UNITA e CASA-CE, às eleições de Agosto defendem a entrada no Parlamento, apesar de nas redes sociais e em determinados sectores aumentar as críticas em sentido contrário.
Os futuros parlamentos dizem que a luta se dá dentro da Assembleia Nacional e há que respeitar os votos e orientações dos partidos pelos quais concorreram.
“É preciso assumir a luta e ir pra frente como foi dito pelo presidente da UNITA, a luta democrática é dentro e fora, por isso estamos prontos a ir para o Parlamento", afirmou Raul Tati, independente pelo círculo da UNITA.
Convidado pela CASA-CE, Makuta Nkondo regressa ao Parlamento e entende que fora seria muito mais difícil para os partidos na oposição.
"Defendo que os deputados devem entrar sim, ficar fora para fazer o quê? No tempo de Savimbi era diferente, hoje os partidos não tem dinheiro e se não o que recebem do OGE, fora do Parlamento os partidos teriam muito mais dificuldades de lutar", justificou Nkond.
Opinião semelhante tem Sidiangani Mbimbi, que também entrou pela bancada da UNITA e diz que “o convidado não manda apenas obedece e deve obedecer a orientação de quem o convidou”, embora ele, pessoalmente, tenha defendido que os deputados não assumam os seus cargos.