O Presidente Jair Bolsonaro e a comitiva de ministros que marcou presença em Nova Iorque, durante a Assembleia Geral da ONU, devem ficar cinco dias em isolamento em Brasília, capital do Brasil.
O presidente teve contacto direto com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, quem testou positivo para Covid-19 ainda nos Estados Unidos e permanece no país cumprindo quarentena.
A Anvisa, a agência que regula a saúde brasileira, recomendou a Bolsonaro uma reclusão de 14 dias, mas a Secretaria Especial de Comunicação do Palácio do Planalto informou que o Presidente brasileiro fará um teste de PCR no próximo fim-de-semana para saber se contraiu a doença.
Caso os resultados sejam negativos, Bolsonaro e membros da comitiva serão liberados do isolamento e depois acompanhados por médicos até completar os 14 dias do último contato com Queiroga.
"No quinto dia após o último contato com a autoridade, serão submetidos a um novo teste de RT-PCR. Sendo negativo esse teste, a pessoa encontra-se então em liberdade do isolamento e será acompanhada por um médico, terá um acompanhamento até o 14º dia. Décimo quarto dia, permanecendo assintomática, está descartado o caso de Covid", explicou o secretário de comunicação André Costa.
Depois de discursar na ONU, Bolsonaro já se encontra no Palácio do Alvorada e não apresentou nenhum sintoma do coronavírus.
O Presidente brasileiro foi o único chefe de Estado que viajou aos Estados Unidos sem estar vacinado.