Quando faltam pouco mais de 24 horas para o fim do recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas de 11 de Outubro, Fernando Mazanga, vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) nomeado pela Renamo veio a público alertar que o processo democrático em Moçambique corre graves risscos devido ao que diz serem irregularidades ignoradas pela comissão.
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Tudo por causa de alegados problemas que considera graves e que caracterizam o processo de recenseamento desde o início.
Mazanga disse querer alertar os moçambicanos para "risco de derrapagem que corre a democracia multipartidária do nosso país"
Mazanga disse que essas alegadas irregularidades acontecem sob olhar impávido de uma CNE dividida e sob comando de uma mão externa, em alusão ao partido Frelimo.
Para Mazana o recenseamento prestes a terminar "esteve eivado de irregularidades" que deveriam ter sido corrigidos pela CNE p que não fez apesar de alertas e protestos "feitos em tempo útil"
Apesar de representar a Renamo, Mazanga, diz que o seu posicionamento não vincula o partido, e foi feito em nome da integridade.
"O que estou a dizer é porque as pessoas podem pensar que a CNE é um mar de rosas e podem pensar que estamos todos comprometidos e aceitamos tudo aquilo que está a acontecer", disse
"Estamos a alertar que na CNE estamos divididos e existimos nós que não concordamos com falcatruas e existem aqueles que apadrinham as falcatruas", acrescentou.
Contactado pela nossa reportagem, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica escusou-se de tecer qualquer comentário às declarações de Mazanga.