O psicólogo, escritor, conferencista e professor universitário Sebastião Dissengomoka acredita num futuro promissor da democracia em Angola nos próximos anos.
Num recente debate sobre “Democracia e as Eleições” na província do Uíge promovido, aquele docente lembra que o regime político do passado não permitia nenhum tipo de críticas.
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“Do ponto de vista cientifico, está a haver um cheiro democrático, já temos tido reclamações, algumas marchas embora de forma tímida, mas já é possível falar mal, corrigir o governo e o Executivo ouve sem retaliações”, citouSebastião Dissengomoka, “o que é um bom sinal”.
Aquele psicólogo reafirmou ainda que as próximas eleições terão uma tonalidade diferente, atentando para a decisão do Presidente José Eduardo dos Santos de não se candidatar, tendo em conta a dimensão da sua personalidade política.
Entretanto,admitiu que o seu substituto terá dificuldade por não possuir uma imagem comparável à de José Eduardo dos Santos.
Na sua intervenção, aquele escritor pediu aos futuros dirigentes que não sigam o exemplo de outros líderes africanos que não abandonam o poder quanto terminam o mandato