Arrancou em São Tomé e Príncipe o recenseamento eleitoral com vista as eleições presidenciais de Julho próximo.
“Nós estamos a fazer o recenseamento da população que atingiu 18 anos de idade nos três últimos anos e também daqueles que mudaram de residência”, disse Argentino Jorge, presidente da brigada de recenseamento do círculo eleitoral número 32, na Praia Gamboa
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Com a aprovação da nova lei, o recenseamento eleitoral em São Tomé e Príncipe passou a ser obrigatório.
Agentes de educação cívica estão no terreno para apoiar os menos esclarecidos e os que recusam recensear-se, reclamando a falta de apoio do Estado nesta fase da covid-19.
“Algumas pessoas, sobretudo as mães carenciadas, não querem aderir ao recenseamento, mas nós estamos a convencê-las”, disse José Luís Bolingo, um dos agentes de educação cívica afeto ao distrito de Água-Grande.
Veja Também Presidente são-tomense promulga pacote legislativo eleitoral que tinha vetadoNa diáspora, o recenseamento eleitoral para às presidenciais de julho deste ano em São Tomé e Príncipe será de raiz e deve arrancar no dia 21 deste mês.
Além de Angola, Portugal, Gabão e Guiné Equatorial, mais sete países foram adicionados, nomeadamente, Cabo Verde, Moçambique, Reino Unido, França, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, disse Fernando Maquengo, presidente da Comissão Eleitoral Nacional (CEN)
Até a conclusão de todo processo eleitoral, a 5 de Maio, a CEN estima despesas na ordem de dois milhões de dólares, que deverão ser financiadas pelas Nações Unidas, Japão e Portugal.
As eleições devem realizar-se em julho, mas a data ainda não foi fixada pelo Presidente República.