A cerca de um ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos, cinco republicanos que pretendem a nomeação do seu partido para 2024 debateram na quarta-feira à noite, 8 de novembro, manifestando o seu apoio a Israel na sua guerra contra o Hamas, ao mesmo tempo que discutiram China e Rússia.
O candidato republicano Donald Trump, que está a tentar regressar à Casa Branca não compareceu a nenhum dos três debates republicanos e, enquanto realizava o seu próprio comício nas proximidades, na quarta-feira, chamou o evento com os seus concorrentes de "inassistível".
O governador da Flórida, Ron DeSantis, que aparece num distante segundo lugar nas sondagens, disse que Trump deve aos que assistem aos debates aparecer e "explicar por que razão deve ter outra oportunidade" de ser o candidato do partido.
O antigo governador de Nova Jérsia, Chris Christie, referiu-se aos múltiplos processos judiciais actuais e iminentes de Trump, dizendo: "Qualquer pessoa que passe o próximo ano e meio da sua vida a concentrar-se em manter-se fora da prisão e dos tribunais não pode liderar este partido".
Com a resposta militar de Israel a um ataque de militantes do Hamas em outubro no seu segundo mês, a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que Israel precisa de "eliminar o Hamas".
O senador Tim Scott afirmou que diria ao primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu que "não só tem a responsabilidade e o direito de eliminar o Hamas do mapa, como nós o apoiaremos".
Os candidatos republicanos irão ao próximo debate a 6 de dezembro.
Os eleitores começarão a selecionar o candidato presidencial do partido a 15 de janeiro com os caucásus de Iowa e, após a conclusão dos concursos de nomeação estado a estado, o candidato republicano será oficialmente nomeado na convenção do partido em julho