Campanha eleitoral termina hoje, 11, e eleitores preparam-se para exercer o seu direito de voto no domingo.
No mercado de Bandim, o mais movimentado da capital guineense, Nene Djalo dá voz ao que vai na alma de muita gente, principalmente as mulheres.
“Peço a Deus que nos ajude, que tenha pena da população, das mulheres, porque estamos cansadas de trabalhar para mandar os filhos para a escola, para Deus ajudar os governantes, que Deus sinta pena das mulheres da Guiné-Bissau porque estamos cansadas”, diz a vendedeira.
O grito de Nene Djalo encontra eco em vários sectores que desejam uma mudança verdadeira.
Fátima Câmara de Barros, presidente da Associação das Mulheres de Actividade Empresarial, também espera por dias melhores porque como diz, nesses dois anos, "o país não funcionou".
Entretanto, para o analista Rui Landim, a sociedade guineense está dividida quando ao futuro, havendo muitas dúvidas.
“A grande maioria da população não acredita que as coisas irão melhor a curto prazo, mas um pequeno grupo, principalmente jovens e quadros,esperam uma certa melhoria”, diz Landim.
Sem empresas especializadas em pesquisas de opinião, observadores políicos não avançam prognósticos, seja de uma eventual coligação seja de vencedores.
Para Landim, a coligação não é impossível, mas sim pouco provável.
Aquele analista realça o facto de os partidos políticos não terem apresentado programas estratégicos e quantificados, o que dificulta ainda mais a decisão do eleitorado.
Sobre os aspectos que mais irão influenciar a decisão do eleitoral, Rui Landim aponta “o voto sanção contra aqueles que estiveram envolvidos ou estiveram próximos dos que preverteram a ordem constitucional, o voto étnico, embora de forma mais reduzida, e o voto esperança por parte daqueles que acreditam numa mudança”.
No domingo, das 7 às 17 horas, mais de 775 mil eleitores vão escolher o novo presidente da República e a maioria parlamentar que irá Governar o país nos próximos cinco anos.
A Voz da América apurou que a Comissão Nacional de Eleições está a envidar esforços para apresentar os resultados provisórios 24 horas depois do fecho das urnas o que, a acontecer, será a primeira vez na história da Guiné-Bissau.
Em caso de segunda volta das eleições presidenciais, ela acontecerá a 18 de Maio.
“Peço a Deus que nos ajude, que tenha pena da população, das mulheres, porque estamos cansadas de trabalhar para mandar os filhos para a escola, para Deus ajudar os governantes, que Deus sinta pena das mulheres da Guiné-Bissau porque estamos cansadas”, diz a vendedeira.
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O grito de Nene Djalo encontra eco em vários sectores que desejam uma mudança verdadeira.
Fátima Câmara de Barros, presidente da Associação das Mulheres de Actividade Empresarial, também espera por dias melhores porque como diz, nesses dois anos, "o país não funcionou".
Entretanto, para o analista Rui Landim, a sociedade guineense está dividida quando ao futuro, havendo muitas dúvidas.
“A grande maioria da população não acredita que as coisas irão melhor a curto prazo, mas um pequeno grupo, principalmente jovens e quadros,esperam uma certa melhoria”, diz Landim.
Sem empresas especializadas em pesquisas de opinião, observadores políicos não avançam prognósticos, seja de uma eventual coligação seja de vencedores.
Para Landim, a coligação não é impossível, mas sim pouco provável.
Aquele analista realça o facto de os partidos políticos não terem apresentado programas estratégicos e quantificados, o que dificulta ainda mais a decisão do eleitorado.
Sobre os aspectos que mais irão influenciar a decisão do eleitoral, Rui Landim aponta “o voto sanção contra aqueles que estiveram envolvidos ou estiveram próximos dos que preverteram a ordem constitucional, o voto étnico, embora de forma mais reduzida, e o voto esperança por parte daqueles que acreditam numa mudança”.
No domingo, das 7 às 17 horas, mais de 775 mil eleitores vão escolher o novo presidente da República e a maioria parlamentar que irá Governar o país nos próximos cinco anos.
A Voz da América apurou que a Comissão Nacional de Eleições está a envidar esforços para apresentar os resultados provisórios 24 horas depois do fecho das urnas o que, a acontecer, será a primeira vez na história da Guiné-Bissau.
Em caso de segunda volta das eleições presidenciais, ela acontecerá a 18 de Maio.