Cyril Ramaphosa e Umaro Sissoco Embaló, únicos presidentes presentes na posse de Daniel Chapo

  • VOA Português

Trabalhadores preparam o local antes da cerimónia de tomada de posse do Presidente eleito de Moçambique, Daniel Chapo, na Praça da Independência, em Maputo, a 14 de janeiro de 2025.

Presidente angolano será representado pelo ministro de Estado e da Casa Civil, Adão de Almeida

Os Presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, são os únicos chefes de Estado que confirmaram a sua presença na cerimónia de tomada de posse do presidente eleito moçambicano, Daniel Chapo, dia 15.

João Lourenço, de Angola, estará representado pelo ministro de Estado e da Casa Civil, Adão de Almeida.

“Convidámos os chefes de Estado das comunidades de Desenvolvimento da África Austral e dos Países de Língua Portuguesa. Destes, foram recebidas confirmações de dois”, revelou a vice-presidente da Comissão Interministerial para Grandes Eventos, Eldevina Materula, em conferência de imprensa, em Maputo.

Para além de Ramaphosa e Sissoco, confirmaram presença três vice-Presidentes do Quénia, Tanzânia e Maláui e os primeiros-ministros de Eswatini e Ruanda.

Segundo Materula, pelo menos oito ministros de vários países viajam para Moçambique, incluíndo o dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel.

Veja Também Presidente da República português falha tomada de posse de Chapo

Cerca de 2.500 pessoas estão confirmadas para o evento.

A vice-presidente da Comissão Interministerial para Grandes Eventos foi ainda questionada acerca da presença do candidato presidencial Venâncio Mondlane.

“Esta é uma cerimónia aberta e está aberta para o candidato presidencial Venâncio Mondlane como também para a mamã do mercado (…). Venâncio Mondlane é um cidadão moçambicano e está convidado”, respondeu ldevina Materula.

Daniel Chapo, candidato da Frelimo, que sucede a Filipe Nyusi, foi considerado vencedor das eleições de outubro pelo Conselho Constitucional em dezembro passado.

Desde outubro Moçambique vive embrulhado em violentos protestos que já provocaram a morte de 300 pessoas, contra os resultados eleitorais que Mondlane contesta

Veja Também Moçambique: Protestos sem a dimensão de dias anteriores, mas registaram-se seis mortos e 15 feridos