Curandeiros moçambicanos nada podem fazer ao novo coronavirus

Curandeiro moçambicano, Chimoio, Moçambique

Entre raízes para cura de males de amor, Maria Toalha, a curandeira da província moçambicana de Manica, diz que já curou de tudo ao longo dos 35 anos de experiência na medicina tradicional, mas curva-se ao novo coronavírus, e reconhece que não pode fazer nada.

Minúsculas barracas de pau e zinco no principal mercado popular e numerosos vendedores ambulantes em esquinas de Chimoio, fornecem variedades de raízes e plantas medicinais raras para cura de maldições e doenças.

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Curandeiros moçambicanos nada podem fazer ao novo coronavirus

Mas nas prateleiras abarrotadas de raízes, incluindo de misturas coloridas de tubérculos em pó, supostamente para trazer sorte, ainda não oferecem solução para o novo coronavírus.

Os pacientes com gripe ou tosse, embora sejam comuns neste período de mudança de estação em Moçambique - de verão para o inverno, os curandeiros reencaminham para os hospitais, porque pode ser coronavírus.

Em Moçambique já foram contabilizados sete casos positivos de Covid-19, mas o receio aumentou com a entrada desde quarta-feira de milhares de moçambicanos idos da Africa do Sul, o país vizinho de Moçambique que encerrou por 21 dias para o confinamento nacional, após a primeira pela doença.