A província angolana do Cunene confrontou-se durante seis dias com a falta de gasóleo, mas ao meio da manhã desta quarta-feira, 25, a situação agravou-se com a ruptura também de gasolina.
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Há apenas uma bomba de combustíveis a funcionar em Santa clara, no município de Namacunde,que atender os municípios de Ombndja, Kwanhama, Cuvelai, Curoca e Cahama.
Há relatos de “esquemas” e o atendimento especial de viaturas protocolares do Estado e da Namíbia.
Entretanto, devido a essa sobrecarga, a bomba pode deixar de funcionar a qualquer momento, segundo fontes da VOA.
A falta de gasóleo durante cerca dias deveu-se ao atraso no reabastecimento de combustível.
A falta de combustível, mais concretamente de gasolina, também foi registada em Luanda devido a um atraso de 24 horas na distribuição de combustíveis por problemas operacionais relacionados com a logística de distribuição", justificou a Sonangol em comunicado.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo em África, com mais de 1,6 milhões de barris de crude por dia, mas a capacidade de refinação nacional é insuficiente, cingindo-se a atividade à refinaria de Luanda, o que obriga à importação de grande parte dos produtos refinados que o país consome.