Na Guiné-Bissau, prossegue a crise política depois da demissão do Governo de Domingos Simões Pereira na passada quarta-feira. Hoje o país assistiu a agendas diferentes e com perspectivas antagónicas.
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Enquanto o PAIGC convocou seus militantes e simpatizantes a uma manifestação pública frente à sua sede nacional, curiosamente ao lado do Palácio Presidencial, o Chefe de Estado, José Mário Vaz, por sua vez, desdobrou-se em contactos com os sindicatos e embaixadores acreditados em Bissau, nomeadamente da Nigéria, Espanha e Angola.
Foi no mesmo quadro que, ainda esta manhã, José Mario Vaz, convidou a encarregada de negócios do Reino de Espanha, enquanto um outro membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Maria Villota, para a informar sobre o actual momento político no país.
Além dos diplomatas, o Chefe de Estado guineense recebeu os líderes das centrais sindicais guineenses, a quem apelou que os seus associados voltem aos postos de serviço, em resposta assim à paralisia que se regista na administração pública, logo após ao despoletar da crise.
A manifestação do PAIGC aconteceu durante a tarde, enquanto o partido maioritário aguarda a resposta do Presidente da República à proposta do nome de Domingos Simões Pereira para voltar a chefiar o Governo.