O assassinato recente de um cidadão eritreu na sequência de um assalto em plena luz do dia nos arredores da cidade do Lubango, faz levantar entre a população alarmes com a segurança pública.
Your browser doesn’t support HTML5
Para muitos cidadãos o homicídio que resultou ainda no roubo de 36 milhões de Kwanzas, traduz bem a necessidade de se apertar mais as medidas de segurança pública com a presença de mais polícias nas ruas.
O aumento de casos de furtos, roubos e assaltos até em residências é denunciado pelos cidadãos que sugerem ação mais enérgica das autoridades.
A cidadã Eva Domingos diz que é perigoso fazer compras nos chamados armazéns de venda alimentar a grosso.
“ Vais ao armazém com o teu dinheirinho, vão te tirar não tens nenhuma autoridade ao lado, como é que vamos viver assim? Gatuno é gatuno, as pessoas têm que dormir acordadas ou é segurança em casa ou na rua”, disse
Manuel Joaquim defende a presença de mais polícia nas ruas para inibir as ações criminosas e transmitir sentimento de segurança às pessoas.
“Esses assaltos sempre acontecem quando a pessoa foi ao banco e lhe recebem o dinheiro e os ladrões se metem em fuga, então precisamos de polícia aqui”, disse.
O sociólogo, Gabriel Chipalanga, sugere que se exija o envolvimento de todos os sectores na busca de soluções de mitigação do crime.
“ Deve envolver todos os actores sociais desde instituições, organizações civis, os grupos de pares, igrejas, associações o próprio estado deve aprimorar este lado olhar para o lado comunitário assim como os órgãos de ordem e segurança”, afirmou
A Polícia Nacional na Huíla garante que apesar da ocorrência de crimes, a segurança pública nunca esteve em causa.
O comandante da corporação, comissário Divaldo Martins, diz que o crime de homicídio, não pode servir de referência para dizer que há insegurança nas comunidades.
“Com todo o respeito pela vida que se perdeu, mas os crimes são fenómenos que infelizmente persistem nas nossas sociedades. Um crime não representa em si mesmo uma insegurança”, disse
Divaldo Martins falava nesta quarta-feira, 14, durante a apresentação de três elementos detidos acusados alegadamente por crimes por associação criminosa com ramificações nas províncias do Huambo, Benguela e Huíla.